Numa ação pública promovida esta manhã, a União dos Sindicatos de Castelo Branco (USCB) exigiu, “a quem de direito”, que “de uma vez por todas se iniciem as obras na Casa dos Magistrados” e se transfira o Tribunal do Trabalho da Covilhã, vincando que “o ramo do Direito do Trabalho não pode, nem deve, ser tratado de uma forma subalterna”.
Sérgio Santos, coordenador da USCB, relembrou que a garantia da “identidade e a dignidade” do Tribunal só se consegue dando “condições de trabalho aos profissionais de justiça e quem a ela recorre”.
O responsável recordou as “paupérrimas condições” em que funcionava o Tribunal do Trabalho, facto que levou a que este fosse “instalado provisoriamente e em condições que não dignificam e não asseguram a autonomia do ramo do direito de trabalho nas instalações do Tribunal Judicial”, enquanto se aguardava o final do diferendo entre a Câmara da Covilhã e RUDE para a sua instalação em definitivo na Casa dos Magistrados.
“Desde 2015 que defendemos esta mudança, e depois de tantos anos a Casa (dos Magistrados) contínua da maneira que está, sem obras à vista e sem ninguém dizer nada”, afirmou aos jornalistas.
O Sindicalista sublinhou que foram pedidas explicações às várias entidades envolvidas e que da Câmara da Covilhã receberam a resposta de que “faltava dinheiro para as obras”, sublinhando que não receberam mais justificações.
Na intervenção Sérgio Santos deu “um prazo máximo de três meses” para que a mudança seja uma realidade. Questionado sobre as ações a desenvolver caso tal não se verifique, avança que irão aguardar e findo o prazo “irão tomar decisões sobre o que fazer” garantindo que a União dos Sindicatos “não vai deixar esquecer o assunto”.