Ana Catarina Mendes, presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista (PS) visitou ontem o Centro de Inovação Empresarial da Covilhã (CIEC) , no âmbito de um conjunto de visitas a locais “em que as políticas públicas marcaram a diferença no combate às consequências da pandemia”.
Através das visitas pretendeu-se fazer um balanço e avaliação do impacto da governação socialista no território, no âmbito da preparação dos deputados para o debate do estado da nação. Na última visita do dia, na Covilhã, a presidente refere que levam da região “algumas preocupações que têm a ver com o que foi o último ano e a pandemia que vivemos”, mas também “algumas boas noticias, quer no que diz respeito à vacinação quer na reabertura de estabelecimentos e na recuperação do movimento na economia e turismo, que esta a começar a mexer”.
Das preocupações referidas destaca a agricultura, dada a destruição de culturas com a queda de granizo, e a eventual possibilidade de reforçar os apoios que foram já anunciados pela Ministra da Agricultura. Refere ainda, em declarações aos jornalistas, “o decréscimo da produção na área dos têxteis”, que felizmente tiveram apoios do estado para que não colapsassem, mas é preciso “agora fazermos um esforço conjunto para a recuperação”.
Ana Catarina Mendes, durante a visita ao CIEC, um espaço que concilia a “recuperação do património histórico, aliada à criatividade, empreendedorismo e criação de novas empresas”, refere que “há muita gente a procurar estas terras que são despovoadas há muitos anos e há gente nova a querer investir na região”. “Isto são fatores que nos trazem esperança”, reforçou.
O objetivo deste “périplo” passou por “mostrar de que forma o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) pode ajudar o nosso território na recuperação e aliar a transição digital e transição climática com maiores qualificações”. O CIEC, uma “obra de modernidade” e a possibilidade destes espaços se ligarem à Universidade são “as agendas mobilizadoras que estão no PRR e que podem dar um novo paradigma de desenvolvimento ao nosso país que tanto precisamos”.
“Esta é uma forma feliz de acabar este dia de trabalho com a demonstração de que há um investimento e uma tentativa de captação de novas pessoas para estes territórios com criatividade, energia e novas ideias”, conclui Ana Catarina Mendes.