A Câmara Municipal da Covilhã, em reunião privada extraordinária esta segunda-feira, aprovou as contas do Grupo Município da Covilhã (autarquia e empresas em que esta detém participação), com os votos contra de Adolfo Mesquita Nunes (CDS) e a abstenção de Carlos Pinto (de Novo Covilhã).
No final, aos jornalistas, o presidente da Câmara frisou que as contas apresentadas refletem “a gestão rigorosa” do município e “não fossem as alterações contabilísticas”, que “exigem um maior volume de amortizações”, que só no ativo da CMC foi na ordem dos 22 milhões e que ao longo dos últimos 4 anos os 65 milhões de euros do ativo do grupo, a performance seria diferente. O autarca realça que o resultado líquido do grupo ronda os 10 milhões e 200 mil euros negativos, um resultado ainda assim inferior ao da conta de gerência da autarquia, explicou.
O presidente da Câmara afirma que dos documentos “o que há a analisar é que o município tem contas certas, arrumadas e estabilizadas, com um passivo exigível (divida bancária) de 35 milhões de euros”.
Sendo estas as últimas contas do mandato, Vítor Pereira garante que “não há comparação” entre as contas que deixa e as que recebeu há 8 anos.
“Não há comparação, temos um município com contas em dia, que honra pontualmente os seus compromissos” vincou, avançando que “os 5 milhões em tesouraria são para honrar os compromissos das obras em curso”. “Nós pagamos na hora”, frisou ainda o presidente da Câmara, afirmando que dessa forma a autarquia tem conseguido melhores custos de financiamento, seja na aquisição de serviços, produtos ou obras, porque “os fornecedores sabem que recebem o dinheiro quando apresentam a conta”, o que “diz bem da saúde financeira do município”, concluiu.
A conta de gerência do município da Covilhã, e as contas consolidadas do Grupo Municipal vão estar em discussão e votação na reunião da Assembleia Municipal da Covilhã agendada para sexta-feira, às 14:00, no grande auditório da Faculdade de Ciências da Saúde da UBI.