A Universidade da Beira Interior (UBI) concluiu a reestruturação do mestrado integrado em engenharia aeronáutica e terá a funcionar, no próximo ano letivo, o 1.º Ciclo/Licenciatura. O 2.º Ciclo/Mestrado também foi aprovado, e começa a funcionar nos próximos anos.
Ambos os ciclos de estudos foram aprovados pela A3ES – Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior. Segundo a UBI, que cita a A3ES estes ciclos de estudos são “baseados nas práticas usadas nos cursos de Engenharia Aeronáutica de algumas das melhores universidades europeias e americanas” e com objetivos “de aprendizagem adequados, que resultam da combinação de uma longa experiência na formação de Engenheiros Aeronáuticos em Portugal com uma visão de futuro para o sector”.
Segundo Francisco Brojo, presidente do Departamento de Ciências Aeroespaciais (DCA), a aprovação por seis anos “apenas demonstra que houve um bom trabalho efetuado pela direção de curso, na reorganização da estrutura curricular e nos conteúdos das disciplinas”.
O presidente do DCA, citado pela UBI, acrescenta que os relatórios da A3ES “são fantásticos”, pois as aprovações “não têm condicionantes, nem sugestões de melhoria para os cursos”.
A Comissão de Avaliação Externa (CAE), responsável por analisar as condições para o funcionamento da Licenciatura e do Mestrado referiu que existem todas as condições para continuar “o sucesso que a Engenharia Aeronáutica da UBI tem tido ao longo das últimas décadas, tanto ao nível da captação de bons estudantes como na sua formação e empregabilidade”, com uma taxa de 99%, “o que demonstra a qualidade da formação” dos alunos.
Os relatórios finais de avaliação, referem ainda que os ciclos de estudos estão “bem organizados” e são “suportados por um corpo docente estável e que desenvolve atividades de investigação e de extensão universitária de qualidade e impacto em áreas científicas relevantes para a Engenharia Aeronáutica”, refere a CAE.
O presidente do DCA, citado pela UBI, destaca “os planos curriculares organizados de forma a que os alunos possam frequentar cadeiras de opção nas áreas com que sentem mais afinidade, permitindo assim que se especializem na área em que pretenderão trabalhar no futuro”. Além disso, “também refletem as solicitações da indústria, facilitando a integração dos nossos formados no mundo de trabalho”.
A UBI refere, ainda, que curso de Licenciatura estará disponível no próximo Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior.