O New Hand Lab é o palco da Conferência Internacional “Estruturas de Criatividade”, que acontece durante o dia de hoje e amanhã, dia 2 de julho.
A iniciativa promovida pela Direção Regional de Cultura do Centro pretende criar um espaço de diálogo sobre estratégias e políticas culturais e formas de gestão e desenvolvimento dos espaços criativos, reunindo “decisores políticos, gestores, cientistas sociais, agentes do setor cultural e criativo e a sociedade civil”, referiu a diretora Regional de Cultura do Centro.
Susana Menezes revelou que a Direção Regional “elaborou a estratégia regional de cultura 2030, um documento que, talvez, pela primeira vez, vem desafiar entidades regionais, locais e o setor cultural e criativo da nossa região, a colocar ao longo dos próximos dez anos a cultura e a criatividade no centro na estratégia de desenvolvimento territorial”.
A diretor Regional de Cultura do Centro sublinhou que o desafio lançado à região centro “é o reforçarmos a nossa competitividade, quer termos nacionais como internacionais, através da consolidação de um modelo de inovação territorial socialmente inclusivo e que tenha a cultura e a arte no seu âmago”, afirmando que “a cultura está na base de territórios vibrantes e criativos, mas também abertos à inovação”.
A vereadora com o pelouro da cultura na Câmara Municipal da Covilhã, Regina Gouveia, frisou que a cultura “tem de ocupar um lugar nobre nas políticas autárquicas e a Covilhã, espero eu, irá continuar a contribuir para que assim seja”.
Disse ainda que “não podemos continuar a ver a cultura como algo acessório, quando existe orçamento para se concretizar e está no centro de estratégias que são visionárias para o futuro dos territórios”.
Também presente na sessão de abertura da Conferência Internacional, a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, Isabel Damasceno, considera que “a ligação às comunidades intermunicipais” é a riqueza da região e “é cada vez mais a grande aposta”.
“A nossa região tem de se afirmar, mostrando aquilo que tem de diferente e de melhor, mas sobretudo constituindo-se sempre uma rede e um falar a uma só voz, para conseguirmos ter a nossa posição e espaço”, acrescentou.
Isabel Damasceno destacou ainda que ao abrigo do Programa Centro 2020 a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro apoiou “em termos de fundo 60 milhões de euros em ações materiais e ações imateriais”.
A secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, Ângela Ferreira, salientou que cumpre ao Ministério da Cultura “promover uma cultura de responsabilidade social e de impacto territorial alargado, mostrando confiança na capacidade da cultura de imaginar métodos novos e concretos para resolver problemas”.
Ângela Ferreira referiu ainda que “o programa deste Governo deixa bem claro que estamos a implementar uma visão integrada e participada para políticas públicas sobre as indústrias culturais, também “centrada na preservação e valorização”, da cultura.