O Festival Portas do Sol trouxe as artes de rua ao centro histórico da Covilhã e levou-as ao encontro da população. “Temos mesmo de trazer arte e cultura às pessoas, porque nos faz falta” e é isso que nos “humaniza e nos torna melhores pessoas”, reforçou Sérgio Novo, diretor artístico da ASTA, no último dia deste festival.
Música, dança, teatro, poesia e artes circenses preencheram os três dias da 2ª edição do festival Portas do Sol, cujo balanço foi “muito positivo”, algo que se sentiu com a adesão da população aos espetáculos, que estiveram sempre “lotados”, revelou o diretor artístico.
Uma vez que o Portas do Sol é um festival de artes de rua “as pessoas querem, vêm e aderem”, reforçou.
Para Sérgio Novo a possibilidade de dar “continuidade” ao Festival Portas do Sol, juntamente com o próprio programa e “a reação por parte da comunidade”, tornam esta iniciativa “especial”.
Salientando que sem a “colaboração”, do público, entidades parceiras e patrocinadores “não conseguiríamos propor o que estamos a propor”.
Segundo o diretor artístico da ASTA, é “importante passar a mensagem que as atividades culturais são seguras” e que são tomadas todas medidas de segurança, e por isso mesmo não há que “privar o ser humano de algo lhe é tão necessário e intrínseco”.
Sérgio Novo, revelou ainda que o objetivo das próximas edições é “manter” o que já foi desenvolvido e fazer com que “o festival cresça mais”, ao “dinamizar e requalificar a zona histórica”, trazendo “artes que a cidade não oferecia”, no seu panorama cultural.
A próxima edição do Portas do Sol está prevista para o primeiro fim de semana de julho de 2022, revelou a organização do evento aquando do encerramento do festival.