CMC: Primeira reunião do mandato define formalismos

Decorreu esta sexta-feira a primeira reunião da Câmara Municipal da Covilhã para o mandato 2021/2025 que se iniciou na quarta-feira, dia 20.

Uma reunião de carácter privado, que serviu essencialmente para “organizar internamente o funcionamento das reuniões”, nomeadamente em “questões práticas” como as competências do presidente da Câmara bem como a periodicidade das reuniões, explicou o presidente Vítor Pereira.


O autarca adianta que, à semelhança do mandato anterior, as reuniões de Câmara terão lugar à sexta-feira, sendo que na primeira sexta-feira de cada mês serão privadas e na terceira serão públicas.

Na reunião foi também aprovado, por maioria, que José Miguel Oliveira, vereador eleito pelo PS exerça o cargo a tempo inteiro, uma vez que na lei está previsto que apenas 2 elementos o possam fazer sem deliberação do órgão.

Sobre a atribuição de pelouros, Vítor Pereira mantém a posição já avançada anteriormente, vincando que só tornará público o seu despacho na reunião de dia 5 de novembro, garantindo que estes serão “distribuídos em função da disponibilidade, vontade e apetência de cada um dos vereadores, para se trabalhar de forma articulada”.

A oposição no atual elenco governativo é composta por 3 vereadores, eleitos pela coligação “Juntos fazemos Melhor” (CDS/PSD/IL), que nesta primeira reunião iniciaram a “rotatividade” a que se propuseram, estando presentes Pedro Farromba, Ricardo Silva e Jorge Simões (4º elemento da lista).

No habitual encontro com os jornalistas no final da reunião, Pedro Farromba explicou que “como não poderia deixar de ser não impediram qualquer tipo de proposta do município”, iniciando desta forma o mandato que espera que seja “positivo para os covilhanenses”.

O vereador voltou a vincar que ao longo do mandato farão oposição “construtiva, com propostas”, que terão “como base o programa apresentado” durante a campanha.   

“Os covilhanenses escolheram um elenco que inclui 4 elementos do PS e 3 da oposição e nós iremos fazer o que os covilhanenses nos incumbiram de fazer que é oposição. Para além de criticar, fiscalizar e alertar, a oposição tem também o papel construtivo de apresentar propostas. Iremos apresenta-las, caberá depois, também aos restantes vereadores, aprovar ou chumbar”, sustentou.