A CGTP comemora hoje 51 anos sob o lema “com os trabalhadores valorizar os salários – reduzir os horários – emprego seguro com direitos por um Portugal com futuro”, um lema que traduz o que sempre esteve presente na formação e ação da central sindical, disse hoje em conferência de imprensa Sérgio Santos, coordenador da União dos Sindicatos de Castelo Branco (USCB).
Relembrando a história da CGTP, o dirigente recordou que esta foi fundada “em plena ditadura fascista”, com os seus dirigentes a “enfrentarem a repressão, a prisão, a tortura e a perseguição”.
Sérgio Santos vinca ainda que a história da CGTP está intimamente ligada também ao movimento sindical na região, relembrando lutas árduas dos sindicatos dos lanifícios da Covilhã.
Para o dirigente, a história da CGTP é a “história da força, das raízes, da coragem. A história da luta que deixou marcas, que não se vai perder e vai continuar”, prometendo que “a União dos Sindicatos irá continuar na rua, nas empresas e junto dos trabalhadores” a lutar por “melhores condições, combate à precariedade, pelo aumento dos salários, redução de horários e direito à contratação coletiva”, referiu.
O dirigente frisa ainda que na região a União dos Sindicatos irá continuar a “bater-se pela redução das portagens, até à sua abolição”, juntamente com a Plataforma p’la Reposição das Scuts e também pela “reposição dos descontos nos passes sociais”, através do PART, (Programa de apoio à redução tarifária nos transportes), com “condições iguais às praticadas em Lisboa e Porto”, disse.