Depois de a RCC ter publicado a notícia sobre a constituição de grupo municipal próprio pelo PSD na Assembleia Municipal da Covilhã, com o título “Covilhã: PSD rompe coligação com CDS e constitui grupo próprio na Assembleia Municipal” (pode consultar AQUI), recebemos do PSD o pedido de correção, por considerar que este “é errado”.
“Segundo a lei, as coligações pré-eleitorais terminam no momento das eleições, sendo todos os eleitos de partidos, e, portanto, substituídos por membros dos partidos. Conforme indiquei em declarações prévias, “Uma ou duas bancadas é [uma] questão menor”, dado que “os eleitos do PSD e do CDS/PP que integraram as listas da coligação “Juntos Fazemos Melhor” para a assembleia municipal da Covilhã devem continuar a trabalhar em conjunto durante todo o mandato, independentemente de poderem existir duas bancadas distintas”. Foi isso, efetivamente, que aconteceu na Assembleia Municipal e acontecerá em todas as reuniões. Os partidos constituem-se em bancada próprias (como acontece na Assembleia da República — por exemplo, com PCP e PEV regularmente e com o PSD e CDS em 2015). Tal não põe em causa o projeto comum apresentado aos covilhanenses e o programa próprio que as bancadas defendem. Não, há portanto, nada a “romper”: há uma constituição de grupos municipais, nos termos da lei e do regimento da AMC”, refere o texto assinado por Hugo Ferrinho Lopes.
Nota da redação: O título da notícia assenta no facto de eleitos na Assembleia Municipal da Covilhã, durante as suas intervenções na reunião extraordinária do órgão de dia 29 de novembro, terem referido estar a fazê-lo em nome da bancada da coligação “Juntos Fazemos Melhor” e não em nome de qualquer partido. O referido título não foi utilizado no sentido de “zanga” entre os integrantes da coligação (CDS/PSD/IL), mas apenas para salientar a constituição de bancadas próprias.