É sinal para “alarme”. Covilhã sem candidaturas aprovadas no programa PARES

As IPSS’s do concelho da Covilhã apresentaram 14 candidaturas ao Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais, PARES, e nenhuma foi aprovada, o que, deve “ser um sinal de alarme”, destacou Vítor Pereira, presidente da Câmara Municipal da Covilhã, na reunião pública do órgão, em que a “preocupação” foi manifestada por Pedro Farromba.

O vereador da coligação “Juntos Fazemos Melhor” introduziu o tema, destacando que “este é um programa importante e muito necessário para as IPSS’s do concelho”. “Há projetos em concelhos vizinhos aprovados e na Covilhã não, o que nos deve deixar preocupados”, referiu.


José Armando Serra dos Reis, vereador com o pelouro do urbanismo, também lamentou a situação, mas frisou que essa responsabilidade não é do município.

O vereador explica que “para a fase de concurso, as IPSS’s, tinham que ter, no mínimo, a licença do projeto de arquitetura ou pedido de informação prévia (PIP) aprovado” e para que “nenhuma ficasse por concorrer”, o vereador frisa que “a autarquia aprovou alguns em menos de 24 horas”.

Explica ainda que as IPSS’s “daí para cá, não deram mais passos para elaborar os projetos de especialidade” e o Governo, “como é para executar rápido, aprovou os que tinham maior maturidade, com capacidade para iniciar as obras de imediato”, disse.

Vítor Pereira concluiu que esta situação “é um sinal de alarme para o futuro. Seja para a autarquia, empresas, IPSS’s ou juntas de freguesia, porque todos podemos candidatar-nos ao que aí em vem, em termos de PRR”. O autarca salienta que “vai haver prazos muito curtos para candidaturas”, refere.

O edil usou o ditado “quem está perto come, quem está longe cheira”, para avisar que “havia IPSS’s com o trabalho feito há mais tempo”. “Com o devido respeito por quem se esforça”, deixa “o alerta para todos”, vincando que “é preciso fazer o trabalho de casa”.