O CCD Estrela do Zêzere da Boidobra assinalou esta segunda-feira (17) 54 anos de existência. Uma celebração simbólica na sua sede social, dada a atual situação pandémica.
O clube tenta manter alguma “vitalidade”, apesar das dificuldades criadas pela pandemia, disse à nossa reportagem Miguel Carrola, vice-presidente. “Dentro de tudo o que podemos fazer e dos apoios que temos, vamos mantendo alguma atividade”, frisou, mostrando esperança que o cenário pandémico melhore para que se retome mais atividade.
Ainda assim o clube, entre minibasquete, ténis de mesa, matraquilhos e futebol movimenta cerca de 40 atletas, destacando-se esta época os títulos, e percurso, conseguidos nos matraquilhos e ténis de mesa, realça ainda o dirigente, referindo que com a pandemia é “difícil fazer mais”.
O clube continua a tentar novas apostas, nomeadamente no futebol de formação, mas para isso precisa de “melhorar as condições”. “Eu também não gostava de ter um miúdo a jogar num pelado”, diz Miguel Carrola, avançando que estão a negociar terrenos contíguos ao atual campo de futebol para, nos próximos 4 anos, tentarem amplia-lo e colocar piso sintético.
A falta de apoio é o grande problema com que se debate, destaca o dirigente, frisando que “temos tido algum apoio, mas não é o suficiente”, vinca que “a Câmara e a Junta sabem” quais são as necessidades, mas temos que ter noção que “as instituições também só dão o que podem dar”, diz.