Incêndio que destruiu parcialmente J. Gomes teve início numa das máquinas da fábrica

O incêndio que deflagrou ontem à noite na fábrica J. Gomes, no Parque Industrial do Canhoso, foi dado como confinado às 03:05h. Já se conhece o motivo que originou este incêndio.

O fogo terá tido início numa das máquinas, uma esfarrapadeira, e depressa se alastrou à matéria prima. Os trabalhadores, que se encontravam a laborar no turno da noite, tentaram extinguir o fogo com recurso a 3 extintores, no entanto, sem sucesso, revelou a proprietária da empresa.


“Quando a primeira equipa chega ao local, o pavilhão já estava tomado pelas chamas, houve várias explosões devido a garrafas de gás que estavam armazenadas no interior, o que dificultou o combate”, explicou Fernando Lucas, comandante dos Bombeiros da Covilhã. “A preocupação foi conter o fogo para que não se alastrasse para pavilhões de outras empresas e isso foi conseguido”, afirma.

As chamas consumiram a maior parte da fábrica de tecidos no Parque Industrial do Canhoso, mas não há feridos a registar. O prejuízo está ainda por contabilizar, mas segundo a proprietária, será “muito grande”.

Esta fábrica emprega cerca de 30 trabalhadores, sendo que a proprietária espera retomar a laboração logo que seja possível, mantendo os postos de trabalho.

A Proteção Civil da Covilhã recomenda a todos os que trabalhem, vivem e circulem pela zona descrita o uso de máscara e que mantenham portas e janelas fechadas durante as próximas horas.

Fotografia: Proteção Civil Covilhã