Covilhã: Sede do Agrupamento 20 dos escuteiros não é segura, alerta oposição na CMC

Marta Alçada, vereadora na Câmara Municipal da Covilhã eleita pela coligação Juntos Fazemos Melhor, alertou o executivo municipal para a falta de segurança da sede do Agrupamento XX dos Escuteiros, durante a reunião privada do órgão.

Segundo avançou aos jornalistas, “após uma visita à sede e reunião com os responsáveis” constatou a degradação e falta de segurança do edifício, sustentando que a própria instituição denunciou a situação junto da Câmara.


“Desde outubro de 2019, que aquele agrupamento denunciou, detalhadamente, à Câmara Municipal da Covilhã, a falta de condições de segurança do espaço”, vinca a vereadora.

Sustenta que “apesar de ali terem sido realizadas pequenas obras e arranjos, a verdade é que não resolveram nem minimizaram as limitações identificadas nem tão pouco lhe conferiram maior segurança”, disse. Marta Alçada frisa mesmo que o teto de algumas salas pode cair a qualquer momento.

A vereadora avança que os escuteiros relatam que, entre muitas dificuldades, “têm falta de condições para guardar o material escutista”, incluindo todo o material de campismo e madeiras necessárias, frisando que “todo este material se encontra guardado no sótão da sede, apresentando o pavimento insuficientes condições de segurança, sendo o acesso feito por uma escadaria que coloca em risco todos os elementos”.

Marta Alçada frisa que, uma vez que a Câmara já suporta os custos de aluguer da atual sede, se procure outra solução, sugerindo a sede do Orfeão da Covilhã, que a autarquia se prepara para arrendar.

Questionado sobre esta matéria, Vítor Pereira, presidente da autarquia, confirma que a Câmara vai celebrar um contrato de arrendamento com o Orfeão da Covilhã, pelo valor de 1500 euros mensais, destacando que servirá para ali albergar instituições, frisando que não está ainda decidido quais.

“Iremos ajustar o espaço para instituições do concelho mas não está nenhuma programada. O ajustamento será feito em função da necessidade de espaço e do espaço que lá existe. Será ainda tida em linha de conta a finalidade das instituições e a frequência com que a utilizam”, disse.

Vítor Pereira recorda que durante a sua gestão “foram dados passos” para melhorar as condições das associações, mas há algumas que ainda não têm sedes dignas.

Afirmando que “respeita e admira” a ação dos escuteiros, frisa que neste momento a prioridade será dada à Cruz Vermelha, Núcleo da Covilhã, avançando que em breve a autarquia vai ter outros espaços disponíveis. “Não afirmo que eles não possam ir, mas há prioridades”, vincou. “Se as duas instituições puderem usar o espaço, tanto melhor”, disse.

Quanto à “possível queda do teto a qualquer momento” referida por Malta Alçada, reforça que só depois de uma visita dos serviços técnicos se poderá afirmar essa ruína.