Daniel Marinho, docente e investigador do Departamento de Ciências do Desporto da Universidade da Beira Interior (UBI), integra a Comissão Consultiva de Ciência e Desenvolvimento do Comité Olímpico de Portugal (COP) para o mandato 2022-2025.
A Comissão Consultiva de Ciência e Desenvolvimento terá como principal objetivo apoiar as atividades do COP que permitirão um maior envolvimento da Ciência na melhoria e promoção do desporto em Portugal e, através dela, potenciar o desenvolvimento desportivo e social do País, especialmente através da valorização do saber e da transferência de conhecimento para a educação olímpica, formação desportivo-motora, preparação desportiva e participação competitiva.
Para Daniel Marinho, igualmente Coordenador Científico do Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano (CIDESD), esta nomeação é o “reconhecimento do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela nossa equipa de investigação, mas também deve ser encarada como uma enorme responsabilidade enquanto representante da «marca UBIana» nesta Comissão”. De facto, acrescenta o também Diretor de Curso do 3.º Ciclo/Doutoramento em Ciências do Desporto da UBI, “o COP tem sido um veículo importante na promoção da atividade científica e de aplicação desse conhecimento na área das Ciências do Desporto, pelo que a Comissão de Ciência e Desenvolvimento pode ajudar a potenciar este objetivo e fazer com que a ligação entre a teoria e a prática se torne cada vez mais efetiva”.
Na tomada de posse das várias Comissões, num total de 72 elementos, no dia 17 de maio, o presidente do COP, José Manuel Constantino, mostrou-se “seguro que o [vosso] prestígio, a [vossa] competência e o [vosso] profissionalismo capacitar-nos-ão, a todos, a estar mais bem preparados para esta enorme responsabilidade”, num contexto em que “é indispensável recolher para o seio das práticas desportivas valores civilizacionalmente aceites: o do exercício das liberdades, o do respeito pelos outros, o da igualdade dos sexos, o da tolerância nas relações humanas, o do acatamento da regra, o da afirmação do primado do direito sobre o arbítrio”.