“Acabou o calvário da concessão dos transportes públicos” da Covilhã. Foi desta forma que Vítor Pereira, presidente da autarquia, anunciou que o Tribunal de Contas deu, na última segunda-feira, o visto ao sistema de mobilidade da Covilhã.
“Não é um diferimento tácito é uma efetiva concordância, por parte do Tribunal de Contas, que depois de nos solicitar as informações que entendeu convenientes, confirmou que o contrato de concessão, celebrado com a empresa MoviCovilhã Lda. está em conformidade com a lei”, disse o autarca, que falava no período antes da ordem do dia na reunião pública da Câmara da Covilhã.
A MoviCovilhã, Lda, empresa do grupo Transdev, tem 6 meses para colocar o sistema de mobilidade no terreno, que contam a partir do primeiro dia útil do mês subsequente ao do visto e que termina a 1 de fevereiro de 2023, explicou ainda Vítor Pereira, aos jornalistas.
Um “sistema inovador e revolucionário”, caracterizou o autarca, recordando que para além de transporte público urbano, tem ainda carreiras para a Serra da Estrela, estacionamento tarifado, mobilidade suave com bicicletas e trotinetes elétricas, elevadores e funiculares, descreveu.
O contrato é no valor de 9 milhões 170 mil euros (mais IVA) e tem validade de 10 anos.
Vítor Pereira considerou que depois de um trabalho “muito difícil de preparação e conceção do sistema”, se conseguiu “a pretensão que há muito defendíamos”, disse na reunião, frisando que esta é uma “boa notícia” para a Covilhã e os covilhanenses.
Aos jornalistas o presidente da câmara garantiu que os elevadores e funiculares não vão aguardar pelo início da concessão para começarem a funcionar, avançando que logo que as reparações e vistorias estejam concluídas entrarão ao serviço.