Oriental S. Martinho é apontado como “exemplo” durante as comemorações dos 68 anos

O Oriental de S. Martinho foi apontado como “exemplo do que deve ser o associativismo” por José Miguel Oliveira, vereador com este pelouro na Câmara Municipal da Covilhã, durante as comemorações dos 68 anos da coletividade, na última sexta-feira à noite.

Uma cerimónia simbólica que juntou alguns associados, entre eles dois dos fundadores do clube, António Torrão e António abreu, que, simbolicamente, apagaram as velas recebendo desta forma a homenagem do clube. Graças a eles e a outros dirigentes do passado, o clube tem “68 anos de história que o levam ao lugar onde está agora”, destacou Francisco Mota, atual presidente da direção.


“Não é o trabalho de uma direção ou duas, é o trabalho de 68 anos de direções, assembleias gerais e conselhos fiscais e de sócios que trabalham, diariamente, para pôr em prática as atividades, desportivas, culturais e recreativas que tanto prestigiam o Oriental de S. Martinho e que tanto nos enchem de orgulho”, vincou.

O presidente da direção, neste momento de celebração, mostrou a alegria de poder retomar as atividades presenciais, anunciando que este ano as celebrações do aniversário vão regressar ao modo tradicional, com comemorações a partir de setembro e jantar de aniversário a 5 de novembro.

O dirigente avançou ainda que, para além das atividades desportivas como o pool, o boxe e o andebol, em parceria com a AAUBI, o clube em breve vai regressar aos ensaios do musical que estava a ser preparado antes da pandemia, para que este seja apresentado no Teatro Municipal.

Avança ainda que está a preparar alterações no “Isto é Broadway” para apresentar um especial Natal.

Um trabalho que na cerimónia foi reconhecido por José Miguel Oliveira ao apontar o Oriental como “um exemplo”.

“O oriental representa o que é o associativismo covilhanense, é um exemplo”, vincou o autarca referindo que sente “muito orgulho” no trabalho que as coletividades desenvolvem, e “muita gratidão” por esse esforço de tanta gente no movimento associativo, em prol de todos.

José Miguel Oliveira destaca que o Oriental se “soube reinventar e está a dar cartas, no âmbito do pool, no andebol, que conseguiram recuperar, nos musicais e em muitas outras atividades que elencou. Alertou ainda para o sonho da direção do Oriental, em realizar obras na sede para construir uma esplanada panorâmica e garantiu que a Câmara estará “ao lado do clube” para apoiar.

Nesta cerimónia esteve também Abel Cardoso, em representação da União de Freguesias da Covilhã e Canhoso, que, no seu discurso de circunstância, para além de se congratular com o trabalho do clube, avançou que a autarquia que representa irá oferecer todas as medalhas para o Torneio de Boxe Internacional que o clube vai organizar.

Nuno Fazenda, deputado eleito pelo Círculo Eleitoral de Castelo Branco, recordou, na sua intervenção, os momentos de infância que viveu na coletividade e apesar das funções que desempenha, das viagens e deslocações, nunca se esquece das raízes, sendo “um gosto regressar” e associar-se à festa, concluiu.