A Santa Casa da Misericórdia da Covilhã assinou esta sexta-feira o contrato de financiamento, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, PRR, para a criação de uma residência sénior, no antigo Hospital da Covilhã no valor de 2,4 milhões de euros.
Um projeto que a Misericórdia já tinha candidatado ao Programa PARES e que, “de forma Injusta” segundo o provedor Neto Freire, não teve financiamento, tendo a instituição avançado por esta via, que agora foi concluída com êxito.
“Vamos construir uma resposta de excelência, na cidade da Covilhã – uma residência sénior, com serviços específicos, para 74 pessoas com doenças neurodegenerativas”, explica a Misericórdia, frisando que serão criados 32 novos postos de trabalho, diretos. “Pretendemos criar uma unidade residencial, uma resposta integrada e específica para a pessoa com doença neurodegenerativa em particular, de forma a maximizar a sua qualidade de vida, autonomia, independência e segurança”, descreve a Santa Casa.
Aquando da candidatura a Misericórdia tinha já o projeto concluído e vai avançar de imediato com o concurso público para a realização da obra.
Recordar que em janeiro, na altura do anúncio de intenção desta candidatura, o provedor Neto Freire, destacava que só é possível realizar a obra com este valor, porque esta irá utilizar valências da Instituição que já existem.
“40% da obra está feita, não precisamos de fazer cozinha, lavandaria, arranjos exteriores e nem casa das máquinas”, porque o edifício que já existe tem essas valências, o que significa que o aumento do número de camas com esta nova realidade contribui também para a sustentabilidade da Misericórdia, frisa o responsável.