O “Boom Festival”, que decorreu em Idanha-a-Nova, de 22 a 29 de julho, “proporcionou mais de 430 horas de música, promoveu 142 horas de conferências, 165 workshops e contou com 544 artistas, de vários países, que atuaram nos 21 palcos oficiais”, revelou, à Lusa, Artur Mendes, membro da organização.
A associação adiantou que o evento contou com a presença de cerca de 40 mil visitantes, sendo que 15% eram portugueses. “Penso que as mais de 40 mil pessoas que estiveram no festival gostaram muito desta edição. A paragem forçada elevou muito as expectativas, realmente tinha de sair tudo bem. E isso aconteceu. Estamos muito contentes”, sublinhou Artur Mendes, acrescentando, também, que “as 652 crianças presentes, provenientes de 39 países, usufruíram de 88 horas de programação específica no espaço “young dragons”, supervisionado por 33 colaboradores”.
Segundo a organização, as “preocupações ecológicas estiveram sempre em foco”. O evento dispôs do programa “Boom Bus”, composto por 176 autocarros, cujo objetivo era “transportar as pessoas para o festival, contribuindo para reduzir a pegada ecológica e promover a mobilidade partilhada”.
Com o intuito de reduzir a pegada ecológica, na edição de 2022, a organização não permitiu a presença de garrafas de plástico no recinto do festival. “Este ano colocámos à prova a nova estação de tratamento de águas residuais da “Boomland”, com capacidade para armazenar até sete milhões de litros de água e tratar quase 100% da água consumida no festival”, frisou o responsável.
A equipa que organizou a 13ª edição do “Boom Festival” envolveu mais de 2.100 pessoas, provenientes de 59 nacionalidades.