Relativamente ao incêndio que deflagrou na Vila do Carvalho, no dia 6, e se estendeu aos municípios de Manteigas, Gouveia, Celorico da Beira e Guarda, a coligação “Juntos, fazemos melhor” (CDS/PSD/IL) realça que o mandato do presidente da Câmara Municipal da Covilhã, Vítor Pereira, “à imagem dos anteriores, fica marcado pela total ausência de uma estratégia para o município”.
Em nota de imprensa, a coligação afirma que “este incêndio ficará para a história como um verdadeiro atentado ao património natural da nossa Serra da Estrela e do país”, acrescentando que “veio demonstrar a total falta de coordenação das autoridades e do município para situações deste tipo”.
“A culpa, será “da mão criminosa” que deu início ao incêndio, mas tudo o que a seguir aconteceu tem responsabilidades. O presidente Vítor Pereira, e a maioria que “lidera” na Câmara da Covilhã, que ocupada com outras iniciativas, esquece o essencial, como a floresta do concelho”, pode ler-se no documento enviado à RCC, onde a coligação exige, ainda, “que o autarca da Covilhã assuma as suas responsabilidades e, publicamente, emita um pedido de desculpas às populações do concelho”.
Pedro Farromba, Ricardo Silva e Marta Alçada Bom Jesus, vereadores da coligação, realçam que “foi solicitado, novamente, um pedido de uma reunião de câmara extraordinária, de modo a avaliar tudo o que aconteceu, efetuar o levantamento das necessidades das pessoas que foram prejudicadas por este e pelo incêndio do Ferro, bem como definir uma linha de apoio financeiro”.
Em relação ao incêndio do Ferro, no mês de junho, a coligação destacou, ainda, que “a autarquia nada fez para ajudar as populações e para avançar com medidas urgentes de apoio financeiro”, acrescentando que foi solicitada, a Vítor Pereira, uma reunião extraordinária, no dia 18 de julho, “cuja resposta nunca veio, confirmando assim que, para além da falta de respeito democrático, existe uma total despreocupação sobre o futuro das famílias das zonas afetadas”.
Em última nota, a coligação “juntos, fazemos melhor” deixou “um sentimento de gratidão a todos os bombeiros, autoridades policiais e outras entidades de proteção civil presentes no terreno e às populações que defenderam o património, pondo em risco as suas vidas”.