A Cooperativa Agrícola de Olivicultores do Fundão, que agrega também os concelhos de Belmonte e Covilhã, mostra-se preocupada com as quebras que se preveem na produção de azeitona devido à seca e aos incêndios.
O presidente daquele organismo, António Amaral, disse, em declarações à Agência Lusa, que as quebras de produção de azeitona podem rondar os 40 a 50%.
António Amaral apontou que estão “muito preocupados”, porque a seca a extrema está a afetar as produções, com o agravamento de a zona ter essencialmente olival tradicional que não tem rega.
O calor extremo que se verificou no tempo da floração, bem como a falta de água nos solos estão a contribuir para um fraco desenvolvimento da azeitona.
O presidente da Cooperativa Agrícola de Olivicultores do Fundão explica ainda que a situação se traduz em prejuízos, quer para os agricultores, quer para os produtores de azeite, que terão menos matéria-prima para trabalhar.
Além disso, frisa que os incêndios trazem também impactos negativos que podem contribuir para as quebras de produção, dado que houve olivais que arderam e outros que foram significativamente afetados.