Grupo de trabalho para criação da freguesia do Canhoso promove sessão de auscultação da população

O grupo de trabalho constituído para a elaboração da proposta de criação da freguesia do Canhoso, formado por Carlos Mineiro (PS), José Horta (Juntos Fazemos Melhor) e Miguel Fiadeiro (CDU), organizou uma sessão de auscultação popular, que teve lugar hoje, pelas 14h30, no edifício da Junta de Freguesia no Canhoso.

No sentido de ouvir a população do Canhoso sobre eventual desagregação da União de Freguesias da Covilhã e Canhoso, que em 2013 se uniram ao abrigo da Lei da Reorganização Administrativa do Território, debateu-se o processo de reversão da fusão das freguesias, inserido na Lei n.º 39/2021, que José Horta define como “complexo”, apontando vários requisitos e dificuldades.


Em sala cheia, foram vários os habitantes que intervieram para mostrar a sua posição a favor, referindo que o Canhoso cumpre os critérios para a criação da freguesia relacionados com a população e o território, bem como a vontade da população, manifestada pelos respetivos órgãos representativos.

Recordar que, além destes, a lei define requisitos relacionados com a prestação de serviços à população, a eficácia e eficiência da gestão pública e, ainda, a história e identidade cultural, sendo que a desagregação tem de seguir vários procedimentos obrigatórios e de respeitar as condições em que as freguesias estavam agregadas anteriormente, não podendo dar origem a novas ou diferentes uniões de freguesias.

No final da sessão, um dos intervenientes distribuiu um abaixo-assinado pelos interessados a apoiar esta desagregação, um processo iniciado na assembleia de freguesia, que tem de ser aprovado pela assembleia municipal e pelo respetivo município e, posteriormente, passar pela aprovação da Assembleia da República.