O Sporting da Covilhã não ganha há 10 jogos e sofreu este sábado a sexta derrota consecutiva. Para sair desta situação, só há dois caminhos, aponta o técnico Alex Costa, o da coragem e o do trabalho.
“Os índices de confiança são baixos, o que é normal dada a situação em que estamos e neste caso eu só conheço dois caminhos. O do trabalho e da coragem. Se nos estregarmos ao medo, ao receio, vamos morrer na mesma e com a cabeça enterrada na areia. Temos que trabalhar durante a semana e ter coragem em campo para errar, para sair da zona de conforto”, disse.
A equipa trabalha “bem e duro” durante a semana, garante o treinador, afirmando “confia nos jogadores que tem” ao dispor.
Acredita que a equipa vai sair desta situação e não deixar criar “um fosso perigoso no fundo da tabela classificativa”.
O treinador falava na sala de imprensa do Estádio José Santos Pinto, no final da derrota por 0-3 com o Torrense.
Mostra-se convicto que a equipa vai dar a volta. Recorda que há lesões que têm assolado o plantel e que o meio campo, por exemplo, precisa de outras soluções, vincando que “no tempo certo se vai dar mais qualidade à equipa”.
Sobre o jogo deste sábado, reconhece que o Sporting da Covilhã não entrou bem, “foi uma equipa passiva” na primeira parte.
“Não fizemos uma boa primeira parte, não pretendíamos ter as linhas tão baixas, queríamos ser mais pressionantes, jogávamos em casa e com um adversário que estava ao nosso alcance, mas a equipa foi muito passiva”, afirmou.
Uma situação que foi corrigida na segunda parte, descreve ainda o técnico Alex Costa, mas faltou uma “pontinha de sorte”, para chegar ao empate. Como não aconteceu acabaram por sofrer o 2-0.
Alex Costa afirma que a paragem do campeonato para dar lugar à Taça da Liga, na pausa para o mundial, e o “intervir” no mercado “podem ser decisivo para o seu futuro”.
Lamenta a situação que a equipa está a ultrapassar, “os adeptos estão tristes, mas a equipa também está. Queríamos oferecer a vitória aos associados e não conseguimos”, conclui.