Sem surpresas, a proposta de desagregação das freguesias de Barco e da Coutada foi aprovada por unanimidade na reunião da Assembleia de Freguesia que decorreu ontem à noite.
Durante os trabalhos a presidente da Assembleia descreveu as linhas gerais da proposta, vincando que todos os critérios exigidos na lei, tanto a nível económico como de equipamentos sociais, desportivos e culturais, estão reunidos para que as duas freguesias possam voltar a funcionar de forma autónoma.
O parecer do executivo, que foi aprovado por unanimidade em reunião extraordinária da Junta de Freguesia, também vai nesse sentido, vincando que a agregação foi um erro que prejudicou, seriamente, as populações das duas freguesias.
Vítor Fernandes, presidente da União de Freguesias, frisou que “esta aprovação não é um dado adquirido” que a desagregação aconteça, realçando que a Junta e a Assembleia “estão a fazer a sua parte”, agora o processo segue os seus trâmites normais.
Durante a assembleia, Adriano Mingote (PS), demostrou a sua concordância com a desagregação, destacando apenas a pouca adesão da população à assembleia, “num dia que pode ser histórico para as freguesias”, deixando a proposta de realizar as assembleias ao domingo por forma a colmatar esta situação.
A presidente da assembleia e o executivo não mostraram oposição à sugestão.
Segundo afirmou o presidente da União de Freguesias a proposta deve ser entregue à Assembleia Municipal da Covilhã na próxima segunda-feira.