As propostas de desagregação das freguesias de Barco e Coutada, aprovada na última quarta-feira em assembleia de freguesia, e a de Casegas e Ourondo, aprovada no sábado, acabam de ser entregues ao presidente da Assembleia Municipal da Covilhã, João Casteleiro.
As delegações das duas uniões de freguesia foram recebidas em simultâneo, na sala de reuniões da Câmara Municipal e a satisfação por estarem a dar “passos decisivos para a desagregação” estava patente entre os presentes, que consideraram o momento “histórico e simbólico” nesse processo.
João Casteleiro disse, em declarações à Rádio Clube da Covilhã, que, da sua parte, “está a fazer a vontade da população”.
“Quando as populações não se entendem, a melhor solução é a separação e se todos concordam eu também estou de acordo”, disse, vincando que “é importante entender a vontade das pessoas, e em áreas com poucos habitantes tem de haver uma união muito grande. Se as uniões de freguesias proporcionavam desunião, acho que é bom emendar-se”, sustentou.
O presidente da assembleia sustenta que é notório que estas comunidades “se dão bem estando separadas”. “Parece uma contradição, mas dão-se melhor separados do que se davam em conjunto”, sustenta, frisando que das conversas que manteve com cada uma das delegações se nota que “esta desagregação acaba por ser estimulante para estes eleitos”, disse.
Recordar que também o União de Freguesias de Peso e Vales do Rio já entregou a propostas à Assembleia Municipal, faltando, das quatro que anunciaram que iriam proceder à desagregação, aprovar em assembleia de freguesia e depois entregar na Assembleia Municipal a proposta da União de Freguesias de Cantar-Galo e Vila do Carvalho.
Para já ainda não há data marcada para a sessão da Assembleia Municipal onde se irão votar estas propostas.