No final do seminário “Combater a Violência Doméstica na Proteção das Crianças e dos Jovens”, Pina Simão, presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo (CPCJ) da Covilhã, adiantou que, de acordo com o relatório de atividade de 2021, foram acompanhados 116 processos, sendo que, este ano, até ao mês de novembro, “estão a ser acompanhados 115, o que significa que, muito provavelmente, este ano o concelho vai ultrapassar os valores do ano passado”.
“Não é um bom sinal, mas estamos a trabalhar para que, em 2023, consigamos inverter esta tendência”, vincou ainda o presidente da CPCJ em declarações à RCC.
Em última nota, Pina Simão fez um balanço “muito positivo” desta iniciativa, realçando que, “face à dimensão do problema a nível local e nacional, é imprescindível continuar a debater e procurar soluções que permitam resolver este flagelo”.
Com o objetivo de “promover os direitos das crianças e pôr termo às situações que as possam colocar em perigo”, a sessão teve lugar ontem, dia 24, no Auditório Municipal da Covilhã.