A nova concessionária dos transportes urbanos da Covilhã vai começar a operar a 2 de fevereiro, avançou hoje Vítor Pereira, presidente da Câmara Municipal da Covilhã, durante a reunião publica do executivo.
Na agenda da reunião constava o despacho do autarca a autorizar o concurso público para a contratação de transportes na Covilhã, por mais seis meses. De resto, uma série de contratos a que a autarquia tem recorrido por forma a manter o serviço enquanto decorreu o concurso para a nova concessão e enquanto esta não entra em vigor, recordou uma vez mais o autarca.
“Não queríamos gastar mais dinheiro, mas no o período entre o final do último contrato e o início da concessão, não poderíamos deixar de ter transportes na Covilhã”, disse.
Sublinha que o que agora está em vigor, no valor de 735 mil euros por 6 meses, “tem a maleabilidade de terminar”, mal entre a nova concessão, o que vai ocorrer a 2 de fevereiro.
“Na prática este contrato durará cerca de 3 meses”, ressalvou o autarca, recordando que neste contrato a “receita da bilhética reverte a favor do município o que ajuda a amortecer a ‘pancada’ da despesa”.
Recordar que o sistema de mobilidade da Covilhã foi adjudicado á empresa Transdev em junho de 2021, por um prazo de 10 anos e com um valor global de 9 milhões 170 mil euros.
Para além dos serviços de transporte, o plano inclui estacionamento à superfície e subterrâneo, (300 lugares à superfície e 700 em silos) mobilidade suave com bicicletas e trotinetas, serviço de elevadores e funicular. As carreiras urbanas terão uma lógica semicircular no centro, com as carreiras suburbanas também a serem integradas.
Em julho de 2022 Vítor Pereira anunciou que o Tribunal de Contas deu luz verde ao negócio e que a “MoviCovilhã, Lda”, empresa do grupo Transdev, tinha 6 meses para colocar o sistema de mobilidade no terreno, que contam a partir do primeiro dia útil do mês subsequente ao do visto e que termina a 1 de fevereiro de 2023.