A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Covilhã aprovou, por unanimidade, o plano de atividades e orçamento para 2023, que prevê investimentos na ordem dos 105 mil euros, e que tem um valor global de cerca de 1,7 milhões de euros.
Em termos de investimentos a corporação prevê a construção da nova central telefónica e gabinete do comando, equipar devidamente o economato, o que permitirá ter “outra organização até mesmo no armazenamento do fardamento”, a ampliação da camarata feminina, bem como outros melhoramentos e obras de conservação do quartel. A associação vai também continuar a investir em equipamentos de proteção individual, garantiu o presidente da direção na sua intervenção durante os trabalhos.
O Museu dos Bombeiros está também contemplado, o presidente da direção, Joaquim Matias, explicou aos associados presentes na assembleia geral, que este ficará totalmente equipado em breve. Frisa que “falta apenas montar as vitrines” e que “se irá cuidar de todo o espólio que já pertence à associação, algum doado por antigos elementos do corpo ativo”, deixando o repto aos elementos que estejam no quadro de honra e deixem na corporação o seu espólio, garantindo que este será sempre salvaguardado.
Um orçamento “ambicioso”, disse Joaquim Matias aos jornalistas no final, acrescentando que “é realista”, e frisando que nos BVC só se “dão passos do tamanho da perna”. Assegura que “é um orçamento para cumprir”.
Joaquim Matias sublinha, também, que a partir de janeiro a 4ª Equipa de Intervenção Permanente, EIP, vai começar a funcionar na Covilhã, o que permite assegurar que nas 24 horas do dia haja operacionais em permanência no quartel.
“Quem pode ficar à vontade são as pessoas do concelho da Covilhã, podem respirar com mais tranquilidade, porque teremos mais prontidão, o que é extremamente importante”, frisa.
Joaquim Matias sublinha o papel importante do voluntariado nos bombeiros, mostrando-se convicto que este nunca vai acabar, mas sublinha que estas equipas, que no total perfazem 20 elementos permitem outro planeamento. “Dão garantias que não podíamos dar”, concluiu.