Depois do anúncio, na Assembleia Municipal de dezembro, de que o projeto Covilhã Cidade Criativa da UNESCO não teria diretor executivo, cargo que foi ocupado do Francisco Paiva, o tema voltou a ser discutido na reunião da última sexta-feira.
Sustentando “que esta designação não é eterna e que terá que ser renovada”, Ricardo Silva, vereador da coligação Juntos Fazemos Melhor, questionou quem coordena o projeto e quem integra a “task force” do projeto no seio da autarquia.
Reconhecendo que Francisco Paiva “teve um papel fundamental na fase de preparação da candidatura, Regina Gouveia, vereadora com o pelouro da cultura, recorda que o projeto “não começou nem terminou com ele”.
Explica que a partir do momento que começou a frequentar os eventos da rede, teve a noção clara que o modelo que existiu na fase de candidatura não teria que ser o mesmo para a fase de implementação, vincando que nenhuma das outras cidades tem diretor executivo, fora da equipa responsável pelo projeto.
Um modelo adotado pela Covilhã, frisa a vereadora, explicando que “é preciso uma equipa estável, interna, mantendo a ligação estratégica com a UBI”.
Explica que o interlocutor da UBI é o vice-reitor Paulo Serra, a coordenação executiva é da chefe de divisão de cultura no município, sendo que a equipa é constituída por 5 elementos, e que esta “não está dependente de nenhuma entidade executiva externa”.
A consultoria com a UBI, no quadro do Conselho de Curadoria mantêm-se, vincou a autarca, explicando que o Conselho Estratégico continua em funções, sendo presidido por Rui Miguel, também docente da UBI.