Perante a realização da reunião do Conselho de Ministros e a iniciativa “Governo mais próximo”, a Direção da Organização Regional de Castelo Branco do PCP, “alerta e denuncia”, em nota de imprensa, “que não basta intenções, simulações de descentralização e visitas para melhorar as condições de vida da população do distrito. São precisas medidas estruturais, que o Governo do PS continua a rejeitar”.
Para o PCP esta visita “não apaga o que tem sido as opções políticas deste e dos anteriores governos, do PS, PSD e CDS, em benefício dos grandes grupos económicos”.
“A dura realidade que se vive no nosso distrito tem reflexos no elevado défice demográfico dos últimos anos. Em termos económicos o distrito aumenta o seu afastamento face à média nacional. Os Salários e as pensões baixas são a norma e não acompanham o brutal aumento do custo de vida. Continua a perder postos de trabalho e emprego. A precariedade é uma chaga que progride”, descreve o documento.
Frisa que “Só com outra política que aposte na produção nacional e na reindustrialização, no investimento público e na valorização de quem trabalha, na defesa dos serviços públicos e das funções sociais do Estado é possível romper com este ciclo”.
No documento o PCP considera “fundamental” a regionalização, vincando, também, que a região “necessita urgentemente” do “reforço de material circulante e horários na linha da Beira Baixa, da abolição das portagens na A23 e A25, da concretização do IC 31, em perfil de autoestrada, sem portagens, do prolongamento do IC6 e, entre outras reivindicações, do reforço da oferta pública de creches, de lares e cuidados continuados.