No âmbito do protocolo celebrado entre o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana e a Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela, CIM-BSE, com vista à reabilitação, ou construção, de 700 imóveis nos 15 concelhos da CIM para arrendamento a custos acessíveis, a Covilhã dispõe de 7.4 milhões para aplicar em 40 fogos.
Vítor Pereira, presidente da autarquia, realça que já estão identificados fogos existentes que vão ser reconstruídos e lotes de terreno onde serão construídos novos.
A medida visa colocar no mercado “habitação com rendas a preços controlados”, explica a CMC, sublinhando que “não se trata de habitação social, que tem regras definidas para o seu acesso”, frisa que “há, no entanto, pessoas que sem estarem em situação de pobreza extrema têm dificuldade em ter acesso ao mercado de habitação”, explica a autarquia.
Será um instrumento importante para fixar, por exemplo, jovens universitários, ou outros, que se queiram fixar no território, frisa a Câmara Municipal da Covilhã.
Aos jornalistas foi ainda explicado que há a expectativa que, mesmo que não estejam todas disponíveis até final do mandato, que pelo menos grande parte delas esteja.
Recordar que o protocolo assinado implica um investimento de 82 milhões de euros, nos 15 municípios da CIM-BSE, que irão garantir a reabilitação ou construção de raiz de 700 imóveis.
O acordo foi rubricado no Fundão, no âmbito da iniciativa Governo Mais próximo”, numa cerimónia que decorreu no edifício da Moagem, no Fundão, e que contou com a presença do primeiro-ministro, António Costa, da ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, e da ministra da Habitação, Marina Gonçalves