O grupo de associados do Sporting Clube da Covilhã que recolheu assinaturas para agendar uma assembleia geral extraordinária, ameaça recorrer à via judicial se a reunião não for agendada com brevidade.
Em nota enviada aos jornalistas sustentam que “caso o presidente da Assembleia Geral do clube continue sem prestar qualquer esclarecimento e não proceda à convocação da reunião, este grupo de sócios vai equacionar todas as formas que estejam ao seu alcance no sentido de fazer cumprir a legislação em vigor e os estatutos do clube, incluindo o recurso à via judicial”.
Na nota os sócios explicam que entregaram toda a documentação ao presidente da Assembleia Geral a 31 de janeiro, e que a 9 de fevereiro, passados os 10 dias estabelecidos pelo Código do Procedimento Administrativo para resposta a requerimentos desta natureza, voltaram a contactar o presidente da mesa, vincando que desde a entrega de documentos até agora “não houve contacto oficial” entre as partes.
“Uma situação que consideramos estranha uma vez que a recolha de assinaturas e o pedido para a convocação da reunião cumpriu integralmente com todos os pressupostos enunciados nos estatutos do Sporting Clube da Covilhã”, descreve a nota.
O grupo mantém a “expectativa de que, de forma tão breve quanto possível, seja convocada a reunião extraordinária da Assembleia Geral do Sporting da Covilhã”.
Recorde-se que a reunião terá como ponto único da ordem de trabalhos a reversão da decisão de transformação da atual sociedade desportiva unipessoal por quotas (SDUQ) em sociedade anónima desportiva (SAD) tal como foi votada no passado dia 29 de Dezembro de 2023, recorda ainda o grupo de sócios.