IVA zero sem tabelar os preços não vai resolver o problema do aumento do custo de vida, defende o movimento “Os mesmos de sempre a pagar”.
Durante um protesto realizado esta sexta-feira na Covilhã, à porta de um hipermercado, Irina Simões disse à reportagem da Rádio Clube da Covilhã que “sem se saber as regras e as condições” de implementação das medidas anunciadas pelo Governo para apoio aos mais vulneráveis, “não se pode afirmar se são os não positivas”, mas avança que “sem se tabelar os preços dos bens essenciais eles irão continuar a aumentar”. A solução passa “pela tabela e por aumentar salários e pensões”, frisou.
O movimento esteve esta sexta-feira à porta de um hipermercado na Covilhã para mostrar o cabaz que em fevereiro de 2022 se comprava com um máximo de 11 euros e o que se consegue comprar em março de 2023. “Mostra-se assim a dificuldade real que existe”, sublinhou. Apontando para um cesto que, entre os produtos selecionados, agora só terá, no máximo arroz, azeite e açúcar.
A porta-voz do movimento frisa que o IVA zero dos bens essenciais é uma reivindicação antiga, mas sem tabela não irá resolver o problema de fundo.