A Queiró reivindica 13.500 euros por 33 dias de trabalho extraordinário no ano de 2022, requisitado pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).
Em nota de imprensa, a Queiró avança que, no ano passado, “devido a circunstâncias excecionais relacionadas com as temperaturas elevadas e ocorrências de incêndios, a maioria das equipas de sapadores florestais excederam os dias de serviço público previstos e obrigatórios aprovados pelo ICNF”.
As equipas de sapadores florestais desempenham 110 dias de serviço público, sendo que 55 dias são destinados a ações de silvicultura preventiva e 55 dias para ações de vigilância, primeira intervenção em incêndios florestais, apoio ao combate e vigilância ativa pós-rescaldo.
“Esta verba é fundamental para garantir a estabilidade financeira das entidades gestoras e os postos de trabalho dos sapadores florestais”, destaca ainda a associação no documento enviado à RCC.
No documento, a Queiró avança que a situação já foi apresentada ao ministro do ambiente e da ação climática, Duarte Cordeiro, ao presidente do conselho diretivo do ICNF, Nuno Banza, e ao secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas, João Paulo Catarino, sendo que, até ao momento, não se pronunciaram.
A Queiró é uma organização de produtos florestais, que, para além de outras competências, é entidade gestora de duas equipas de sapadores florestais.