Covilhã: Enforce investe 2,8 milhões de euros no desenvolvimento de baterias

A Enforce, uma empresa no setor da engenharia da energia, sediada na Covilhã, vai investir 2,8 milhões de euros na execução de dois projetos piloto de IDI – Investigação Desenvolvimento e Inovação, na área das baterias, com o objetivo de “obter resultados, em trabalhos desenvolvidos, para levar para o mercado”.

A empresa foi uma das 16 entidades fundadoras do Battery Cluster de Portugal, designado “BATPOWER”. Através deste cluster, foi apresentada uma manifestação de interesse às agendas mobilizadoras PRR, que contou com a participação de 32 empresas e 21 entidades do sistema cientifico-tecnológico, distribuídos por vários projetos, com “apreciação final positiva por parte do Governo e IAPMEI”, pode ler-se em nota de imprensa.


Desta aprovação resultaram dois projetos, a partir dos quais a Enforce vai construir pilotos “para testar a tecnologia de acumulação de eletricidade em baterias”.

João Serra, diretor da Enforce, referiu que a empresa “está empenhada no desenvolvimento de soluções que visam resolver o problema das pessoas e das empresas e, neste caso, ajudar também a resolver o problema de flexibilidade da rede elétrica, tão importante para a entrada de mais renováveis no mix energético europeu”.

De acordo com o documento enviado à RCC, um dos projetos visa “alcançar a solução para acumular excedentes de energia nas UPAC – Unidades de Produção em Autoconsumo, em casos como Gasolineiras, Lares de Terceira Idade e PMEs”.

O segundo projeto centra-se no desenvolvimento e teste de duas soluções de acumulação de energia para Centrais Fotovoltaicas (utility-scale): uma com base em iões de lítio e outra com base em oxidação-redução de vanadium.