Fernanda Ferreira Dias, Diretora Geral das Atividades Económicas (GGAE) desafiou as autarquias da região a efetuarem o registo de “lojas com história” na plataforma “Comércio com história” onde estão listadas todas as lojas históricas do país.
A responsável frisa que integrar esta plataforma “é uma forma de captar turistas, uma vez que muitos gostam de fazer estes roteiros”, disse, avançando que “há mais de 300 na plataforma”.
Fernanda Ferreira Dias falava na Covilhã, durante a cerimónia de apresentação de resultados do programa “Transformar Comércio”, que contou com a presença de Nuno Fazenda, Ministro do Turismo, Comércio e Serviços.
A responsável salienta o papel cultural, económico e identitário destes estabelecimentos, que deve ser preservado e divulgado através deste “roteiro”.
O projeto “Comércio com História” surge das recomendações constantes de uma Resolução da Assembleia da República de 2016, relativas à definição de critérios de classificação de “loja histórica”, de forma a permitir a criação de uma identificação distintiva a atribuir a esses estabelecimentos de comércio e serviços e entidades, em articulação com as autarquias locais, de modo a contribuir para o seu reconhecimento e valorização, bem como na publicação da Lei n.º 42/2017, de 14 de junho, que estabelece o regime de reconhecimento e proteção de estabelecimentos e entidades de interesse histórico e cultural ou social local.
Neste contexto compete aos municípios “comunicar ao Estado a identificação dos estabelecimentos e entidades de interesse histórico e cultural ou social local reconhecidos” e, entre outros, aprovar regulamentos municipais de reconhecimento e proteção de estabelecimentos e entidades de interesse histórico e cultural ou social local”.
Em 2019 foi criada a plataforma Inventário Nacional Comércio com História que reúne os estabelecimentos com história, com informações em português e inglês no endereço: https://www.comerciocomhistoria.gov.pt/