Foi a 19 de abril que os primeiros refugiados da Ucrânia chegaram à Covilhã e, um ano depois, a vereadora com o pelouro da ação social, faz “um balanço muito positivo” desta missão de acolhimento.
Regina Gouveia recorda que foram alojados no Seminário do Tortosendo 43 refugiados, a que mais tarde se juntaram mais seis e que, temporariamente, a missão ainda recebeu mais 3 pessoas, vincando que do total de 49 refugiados, só três não têm vida autónoma nesta altura.
Detalha que três cidadãos não conseguiram a sua autonomização, quer pela sua idade mais avançada quer pela dificuldade linguística que não conseguiram superar da mesma forma que pessoas mais jovens ou com outras habilitações”, sublinhou, explicando que estes vão continuar na casa municipal de emergência até que o processo esteja concluído.
A autarca frisa que não se vai manter o centro de acolhimento no seminário, “por ser uma estrutura pesadíssima, não só em termos financeiros, mas também em recursos humanos”.
Explica que se passa “a uma fase seguinte”, em que continuarão a apoiar “com as despesas inerentes à alimentação, numa casa, mas com um prazo, com o objetivo de conseguirem autonomização”.
A autarca reporta ainda que do grupo inicial, 12 estão no ensino superior, 10 deles na UBI e destes seis no curso de medicina. “Os outros estão no mercado de trabalho e já estão autónomos no concelho” disse.
Uma missão que teve o envolvimento não só da Câmara Municipal da Covilhã, mas de várias instituições que compõem o contrato social do município, que “tiveram uma estratégia integrada e articulada” reforçou a autarca.
“Foi no seio de uma estrutura coletiva, institucional, que se concebeu e se implementou uma estratégia adequada de acolhimento destes cidadãos”, concluiu.