Sede do GD Mata legalizada. “Um sonho de 40 anos concretizado, agora segue-se o pavilhão”

Elias Riscado, presidente da direção do Grupo Desportivo da Mata não esconde a satisfação por ter em sua posse os documentos que comprovam a legalização da sede.

Um projeto que o fez regressar à presidência do clube, e, agora que o concretizou, afirma-se um “homem realizado”.


“Um dos principais objetivos que me fez voltar à presidência do clube foi a legalização da sede, que já se arrastava há quase 40 anos. A concretização foi na terça-feira, portanto estou realizado e em mente tenho já o pavilhão”, disse, em declarações à Rádio Clube da Covilhã.

Elias Riscado afirma que para concretizar este sonho contou com a ajuda de muita gente e também com o empenho da Câmara Municipal da Covilhã que mostrou total empenho.

O dirigente lamenta que no passado não tenha existido este empenho, afirmando que este assunto se poderia ter resolvido há alguns anos, só com um requerimento, e agora foi necessário investir 30 mil euros em obras.

“O maior problema foi começar a trabalhar nele, porque se começassem como eu fiz há 3 ou 4 anos, já estava legalizado e com custos mais baixos, agora ficou em 30 mil euros”, vincou.

Detalha que “foi preciso montar todo o sistema anti-incêndio, portas antifogo entre outros custos que nos levaram a sacrificar algumas das atividades em que estávamos empenhados”, vinca, ainda, Elias Riscado, explicando que o clube teve que recorrer a um empréstimo bancário que agora irá pagar.

Sobre o pavilhão explica que o projeto de arquitetura está feito e aprovado, só que não podia avançar-se para qualquer candidatura a financiamento porque não tinha a sede legalizada.

Agora que esta etapa foi ultrapassada, é “deitar mãos à obra, já se abrem as portas todas”, disse.

“Não podíamos concorrer para nada, nem para utilidade pública, nem para qualquer candidatura, ou contrato-programa, assim já se abrem as portas todas”, especificou.

Explica que a partir de agora irão começar a ver quais os apoios disponíveis, começar a fazer o projeto de especialidades, para estar em condições de concorrer a fundos europeus.

Destaca que o pavilhão é a grande meta da atual direção, uma vez que é fundamental para a prática desportiva e até em termos financeiros, uma vez que “se deixa de pagar para, possivelmente, se receber, afirmando que o pavilhão pode ser uma fonte de receita.