Em algumas zonas do Bairro da Alampada, na Boidobra, a população de pombas está a causar estragos e os moradores falam em problema de saúde pública.
Uma situação que Sérgio Santos, em nome de um grupo de moradores, foi denunciar à Assembleia de Freguesia.
Segundo relata, “as pombas continuam a proliferar, multiplicam-se cada vez mais e não estamos a falar de um pássaro qualquer, estamos a falar de um problema grave de saúde pública, para além da destruição de propriedade que elas causam”, relatou, falando em estragos na pintura automóvel, em varandas, etc.
Um problema que já tinha sido reportado à Junta de freguesia, disse o presidente da Junta de Freguesia, Marco Gabriel, que explicou que a autarquia está a envidar esforços para resolver a uma situação que “não é fácil”, alertou.
Explica que foi ponderado construir um pombal contracetivo, para controlo da população, mas segundo o que foi possível encontrar “os custos são demasiado altos para a junta de freguesia os suportar sozinha”. Dá o exemplo da colocação de dispensadores de milho contracetivo, que, segundo a empresa especialista que contactaram, avança que eram dois e pagar cerca de 4 mil euros de seis em seis meses, só no milho, o que é “incomportável”, disse.
Detalha ainda que estão na disposição de contactar uma das freguesias de Lisboa, que implementou medida para controlo da população de pombas, para aferir da sua eficácia, que material usaram e quais os custos.
Marco Gabriel sublinha que, face ao elevado custo que qualquer solução apresenta, e estando a falar-se de um problema de saúde pública, será necessária a ajuda da Câmara Municipal.
“Este assunto, sendo encarado como um problema de saúde pública, é do domínio da veterinária municipal. É a autoridade veterinária municipal que deve tratar deste problema, acontece que nem em edifícios municipais foi ainda resolvido”, ressalvou o presidente.
“Espero que haja sensibilidade para ajudarem a Junta de Freguesia a resolver um problema que nós, por nós mesmos, não conseguimos resolver. Temos dado passos, não os que resolvem o problema desde logo, mas temos dado passos”, sublinhou.
Marco Gabriel desafiou os moradores a juntarem-se à Junta de Freguesia, com um abaixo assinado, por exemplo, para pressionar a Câmara Municipal a tentar encontrar uma solução.