Arquitetura: Aluno da UBI distinguido no prémio Archiprix

O trabalho de dissertação de José Chitongua, aluno do mestrado integrado em Arquitetura na Universidade da Beira Interior (UBI), foi um dos 10 finalistas na edição deste ano do Prémio Archiprix, uma “prestigiada distinção académica nas áreas de Arquitetura, Urbanismo e Arquitetura Paisagista”, de acordo com a nota de imprensa.

Desenvolvido sob orientação do professor doutor José Neves Dias, o projeto chama-se “Ekalo Liwa – A arte de trabalhar a Terra, Projeto do Instituto de Artes e Ofícios no Huambo-Angola”.


A proposta para o Instituto de Formação de Artes e Ofícios de Cambiote, (IAOCAM) é concebida “ através de conceitos arquitetónicos antigos, ainda bem presentes, e registados em aldeias africanas, cuja organização é baseada especificamente em geometria fractal”, revela o aluno no documento enviado à RCC.

“A articulação com preceitos modernistas, como a pureza arquitetónica, com a preciosa tradição da arquitetura vernacular, almeja exibir e valorizar o material construtivo, a terra, visto que essa se constitui como um material de características únicas e com uma variante de perspetivas criativas”, sublinha.

O Archiprix Portugal foi instituído pela Fundação Serra Henriques e pelo Archiprix Holanda, em 2012, tendo desde então distinguido trabalhos “que melhor refletem a excelência do ensino nas faculdades portuguesas, em toda a sua riqueza e diversidade, em reconhecimento do mérito dos alunos, orientadores e instituições”, salientando apenas um vencedor e até dez menções honrosas.