Depois de o dossier sobre a mobilidade no interior, entregue pela Plataforma, ser “empurrado de Ministério em Ministério”, o Governo assume que este está entregue à Coesão Territorial e disso informou a Plataforma P’la Reposição das Scuts na A23 e A25, que já tornou público que vai exigir que a Ministra “pague a divida que diz que sente para com o Interior”.
A informação é avançada em nota de imprensa, em que a plataforma detalha que o Secretário de Estado da Mobilidade Urbana, informou a Plataforma que que o dossier sobre a mobilidade no Interior “foi remetido para o Gabinete da Ministra da Coesão Territorial, por se tratar de um assunto da sua competência”.
“A nosso ver estamos perante um “jogo” de “empurra” de um ministério para outro já que, antes, o Ministro das Infraestruturas disse que este era um dossier da sua competência, sendo certo que pelos vistos o tal plano de mobilidade anda “perdido” de gabinete para gabinete ministerial, ou, o mais certo, é estar “encalhado” nos gabinetes do Ministro das Finanças e do Sr. Primeiro-Ministro, António Costa, que é quem verdadeiramente decide e “manda” no governo”, pode ler-se no documento.
Apesar das “incongruência e contradições”, a Plataforma considera que de “forma clara e inequívoca” é dito que “o assunto é da responsabilidade da Ministra da Coesão e, assim sendo, decidiu exigir que a Ministra venha, de uma vez por todas, esclarecer qual é o real estado das conclusões do grupo de trabalho interministerial criado para, até 21 de junho, elaborar propostas para a mobilidade no Interior do País e para a eliminação das Portagens no Interior (A23, A24 e A25)”.
Avança ainda que uma vez Ana Abrunhosa, Ministra da Coesão Territorial, “continua a dizer que se sente em dívida e nós queremos que ela pague as dívidas que tem para com o Interior”, a plataforma vai enviar um pedido de esclarecimento demonstrando “disponibilidade para uma reunião que se traduza em compromissos sérios e concretos e não, como vem sendo hábito, com torrentes de palavras muito simpáticas, mas que pouco ou nada resolvem”, conclui a nota.