Numa nota de esclarecimentos sobre a mobilidade na Covilhã a autarquia dá conta que “tem levado a cabo todas as diligências para que o contrato seja integralmente respeitado”, vincando que “no que respeita ao transporte público rodoviário e em concreto às alterações dos horários e das rotas”, “os órgãos competentes do Município da Covilhã determinaram à concessionária que a nova oferta de transporte rodoviário tem de garantir” “a cobertura de transporte existente atualmente”, que abranja “zonas do território que até hoje não tinham oferta pública de transporte” e “garantir o acréscimo da frequência dos horários para que o tempo de espera entre passagem de autocarros seja menor”.
A Câmara Municipal da Covilhã frisa no documento que os horários e rotas “provêm da concessionária”.
No mesmo documento realça que “o descontentamento do Município em relação à forma como tem sido o início da atividade da MoviCovilhã, foi já transmitido, pessoalmente, pelo presidente da Câmara do Municipal, Vítor Pereira, aos responsáveis da concessionária”, e “apesar de se compreender que está em causa um período de transição de sistema – que pode gerar constrangimentos – considera-se inadmissível que a informação sobre os horários e as rotas não tenha sido divulgada com antecedência suficiente para permitir o devido conhecimento por todos”.
“Sem prejuízo do recurso aos meios de que dispõe, o Município exige a imediata resolução dos problemas identificados”, concluiu o documento