Sublinhando que o Tribunal de Trabalho da Covilhã corre perigo de ser deslocalizado para Castelo Branco a União dos Sindicatos, em nota de imprensa, avança que vai pedir explicações sobre a demora de anos para instalar condignamente esta instância.
“Como é do conhecimento geral o Tribunal de Trabalho da Covilhã encontra-se instalado provisoriamente, há largos anos, em paupérrimas condições, aguardando-se, há demasiado tempo, a sua instalação na Casa dos Magistrados, sem que haja respostas do poder político (Ministério da Justiça e Câmara Municipal)”, lê-se na nota enviada à RCC.
Depois de várias ações ao longo dos anos, em especial desde que em 2020 foi anunciado o acordo entre a Câmara Municipal da Covilhã e a Rude, para instalar na Casa dos Magistrados o Tribunal de Trabalho, a União dos Sindicatos avança que, uma vez mais, vai pedir explicações e se nada acontecer até setembro ou outubro promete endurecer a luta.
“Estamos em julho de 2023 e nada se fez”, descreve, vincando que “perante o alerta feito pelo Meritíssimo Juiz Presidente da Comarca Judicial de Castelo Branco, a USCB/CGTP-IN vai solicitar mais uma vez esclarecimentos ao Ministério da Justiça sobre a transferência do Tribunal de Trabalho para um local digno e fazer pedidos de reunião ao Presidente da Câmara Municipal da Covilhã, à Delegação da Covilhã da Ordem dos Advogados, ao Sindicato dos Magistrados do Ministério Público”. “Se não houver respostas positivas, em setembro/outubro levaremos a efeito uma ação pública em frente ao Tribunal da Covilhã e faremos uma deslocação à Sessão Pública da Câmara da Covilhã e à Assembleia Municipal”, está descrito na nota de imprensa.