Começa hoje, na Covilhã, a Noite Europeia dos Investigadores e, para Sílvia Socorro, Vice-Reitora para a Investigação, Inovação e Desenvolvimento, “é uma satisfação para a Universidade da Beira Interior (UBI) poder oferecer este conjunto de atividades à população”.
A Noite Europeia dos Investigadores, comemorada a nível europeu desde 2005, tem como intuito “estimular a comunicação de ciência para o cidadão comum”.
A novidade deste ano prende-se com a criação do Festival de Ciência U*Night, organizado pela UBI, e no qual estarão presentes 50 investigadores e 300 participantes.
A organização de eventos deste género “é possível por dois motivos”, afirmou Sílvia Socorro, apresentado, como primeiro exemplo, a “investigação pujante” da instituição, que “pode ser partilhada com a comunidade”.
A segunda vertente prende-se com “as pessoas que se dedicam à causa” e que, “à parte de atividades de docência e gestão administrativa, mantêm o gosto e a dedicação por iniciativas deste género”.
Durante o seu discurso, a vice-reitora da UBI realçou o crescimento da publicação de artigos científicos da instituição nos últimos cinco anos.
De acordo com os dados apresentados, a universidade tem crescido a uma média de 8% por ano, um valor acima do número nacional, que é de 7%.
“Um crescimento sustentável sem prejuízo de qualidade”, disse Sílvia Socorro, realçando que, ao nível de qualidade, a percentagem de artigos publicados em revistas está a atingir os 50% da produtividade científica da universidade.
Regina Gouveia, vereadora na Câmara Municipal da Covilhã, sublinha que “os avanços proporcionados pela investigação estão em todo o lado e fazem parte da vida de todos”, realçando, no entanto, que “não se tem consciência disso” e que o grande desafio desta iniciativa é “desenvolver essa consciência”.
“Se em cada edição da U*Night, conseguirem passar apenas uma pequena mostra daquilo que pode fazer compreender esta arte, o desafio esta superado”, frisou ainda a autarca.
Em última nota, Regina Gouveia salientou que, se não fosse a investigação, “a Covilhã não teria estado à altura dos desafios inesperados e enormes que a Covid-19 colocou a todos”.
“A Covilhã conseguiu graças ao facto de sermos uma cidade universitária. A universidade foi fundamental, à semelhança do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (CHUCB) e do ACES Cova da Beira”, vincou.
Estas atividades decorrem no âmbito do projeto U*NIGHT – The UNITA Researchers’ Night, um projeto financiado pela União Europeia que organiza eventos públicos à escala europeia.
Ao longo de uma semana, Covilhã, Fundão, Guarda e Castelo Branco poderão contactar com investigadores e conhecer, de próximo, a ciência.
Conheça AQUI o programa completo.