O Diafragma – Festival Internacional de Fotografia e Artes Visuais da Covilhã é “extremamente importante numa cidade e num concelho que quer pautar-se pelo investimento em políticas culturais, na cultura e nas artes”, disse Regina Gouveia, vereadora da cultura na Câmara Municipal da Covilhã, à margem da sessão de abertura do evento.
“Quando somos cidade criativa na área do design, não significa apenas pensarmos de forma linear esse design, significa pensarmos nas artes que se podem cruzar com o design e trazermos, até ao nosso território, artistas que já têm percursos reconhecidos a nível nacional e internacional”, frisou.
Para regina Gouveia, este território “tem a consciência de que a arte e a cultura não são um luxo”, mas sim “caminhos de desenvolvimento inclusivo”.
“E estes eventos, como o Diafragma, que têm critérios artísticos e procuram atingir padrões de cultura elevados, são indícios desse investimento consciente, de desenvolver de forma inclusiva e sustentável as artes como áreas fundamentais”.
A iniciativa vai, também, chegar às três escolas secundárias da Covilhã com a presença de um artista de fotografia em cada uma das instituições.
“É, também, uma componente que faz parte do diafragma desde a primeira edição e consideramos que é fundamental”, frisou a autarca em declarações à RCC.
Para Nelson Marmelo, diretor artístico do festival, “os festivais de fotografia fazem, hoje, parte inquestionável dos programas culturais de qualquer cidade moderna”.
O Diafragma assume-se bienal e tem como tema nesta segunda edição a “Lusofonia”.
O Diafragma decorre na Covilhã até dia 12 de novembro e conta com a exposição de obras de 15 fotógrafos de 6 países.
Organizado pela Câmara Municipal da Covilhã, o festival terá vários locais de exposição, nomeadamente a Galeria António Lopes, Casa das Morgadas e Casa da Cultura José Marmelo e Silva (Paul).
O festival apresenta 16 exposições da autoria de 15 fotógrafos de Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe.