O WOOL | Covilhã Arte Urbana, foi reconhecido pelo Ministério da Cultura (MC) como Projeto de Interesse Cultural, avançou a organização do festival na sua página de Facebook. Segundo se lê na publicação, a distinção chegou “há semanas”, resultado de um pedido efetuado no 1.º semestre àquela tutela.
Reconhecido o projeto, este será enquadrado nas linhas de atuação do MC no que diz respeito “à divulgação do património histórico, à divulgação e promoção das artes, à descentralização e internacionalização”, segundo se lê na publicação.
Além disso, entra no regime de Mecenato Cultural, que resulta num conjunto de benefícios de natureza fiscal, traduzindo-se na redução de impostos a quem contribui para a proteção das artes e promova o desenvolvimento cultural do país.
No pedido efetuado ao Ministério, o WOOL pretendeu o reconhecimento porque a sua “missão de descentralização da cultura e de inclusão e coesão social e territorial através da Arte e da Cultura nunca estará concluída”.
Em declarações à Rádio Clube da Covilhã, Lara Seixo Rodrigues, co-fundadora do WOOL, acredita que este reconhecimento dê “uma almofada de conforto no trabalho que tem sido feito e que dê mais visibilidade ao projeto”.
Depois de “dez edições de muita aposta e muita inovação”, Lara Seixo Rodrigues admite que o principal benefício deste reconhecimento é dar ao WOOL “um selo de qualidade que poderá ajudar na procura incessante de buscar apoios e procurar entidades que apoiem a continuidade do projeto”. “Esperamos que seja uma forma de mais pessoas, mais empresas nacionais e locais se interessarem por apoiar a criação artística”, afirmou.
Em Portugal, o Mecenato Cultural permite aos mecenas verem o valor do seu donativo majorado em 30%.
O Festival WOOL teve este ano a sua 10.ª edição com a introdução de cinco novos murais de arte urbana na Covilhã, além de outras atividades paralelas.
Fotografia: Gonçalo Xavier Cody.