Por proposta da bancada “Juntos, Fazemos Melhor”, a Assembleia de Freguesia da Covilhã e Canhoso aprovou, na passada quinta-feira, um conjunto de recomendações sobre o sistema de mobilidade no concelho, em especial na área da União de Freguesias da Covilhã e Canhoso.
Luís Dias, deputado eleito pela coligação, apresentação as recomendações, que se traduzem em: revisão do tarifário de estacionamento superficial e dos silos-autos; melhoria nas linhas de autocarro; existência de mais pontos de carregamento dos passes; substituição imediata dos abrigos de passageiros; adaptação dos autocarros; e clarificação, “de uma vez por todas”, das bolsas de estacionamento.
Em causa está o “crescente descontentamento dos cidadãos em relação ao Plano de Mobilidade”. “É nossa responsabilidade, como representantes, ouvir e agir em nome da nossa comunidade. Não podemos subestimar as preocupações e as angústias daqueles que representamos”, afirmou.
Para a bancada, o plano não é compatível com a “realidade económica da população”. Além disso, argumentou que “a mobilidade pública deve ser eficaz e acessível” e o poder deve “incentivar o uso de transporte público”.
Referindo-se à frase, dita por Vítor Pereira sobre o assunto, “não é como começa, mas como acaba”, Luís Dias vincou que esta “não pode ser usada como desculpa para a inação ou falta de soluções”.
Carlos Martins, presidente da União de Freguesias da Covilhã e Canhoso, subscrevendo as críticas levantadas ao plano de mobilidade, afirmou que irá solicitar urgentemente uma reunião com o presidente da Câmara Municipal da Covilhã. Lembrou ainda que foi o único presidente de junta a ter votado contra o tarifário do estacionamento, acusando essa prática de “imposto disfarçado”.
Levadas a votação, estas recomendações foram aprovadas por unanimidade pela assembleia de freguesia.