No próximo verão vai estar pronto para visitação o Centro Interpretativo do Azeite na Coutada. As obras, que decorrem a bom ritmo, devem estar prontas até janeiro, passando-se depois para a fase de equipamento, avançou o presidente da União de Freguesias do Barco e Coutada.
Trata-se da remodelação de um edifício na localidade, que “pretende transmitir às gerações futuras como se fazia e o que representava para a freguesia o azeite”, avançou Vítor Fernandes.
“Transmitir às gerações atuais e futuras o que foi a história do azeite nesta freguesia, desde a apanha da azeitona até à produção do azeite”, detalhou, vincando que o objetivo é “estabelecer uma ligação entre o passado, presente e futuro”.
O centro representa um investimento de 198 mil euros, financiados no âmbito do PDR 2020, suportando a Junta de Freguesia 20% com capitais próprios. A Câmara Municipal da Covilhã investe 85 mil euros para custear conteúdos, foi explicado durante uma visita às obras, promovida pela CMC no âmbito dos 153 anos de elevação da Covilhã a cidade e que decorreu esta segunda-feira.
Depois de concluído o Centro será gerido pela União de Freguesias, garantiu Vítor Fernandes, apontando que será um “espaço aberto, ativo e interativo”.
Questionado sobre a vitalidade a conferir ao espaço, afiança que da parte da Junta “tudo será feito para a sua promoção”.
O edifico terá três pisos e, para além de conteúdos multimédia, é intenção instalar espaços polivalentes para atividade lúdicas destinadas a crianças, exposições permanentes e uma biblioteca, descreveu Vítor Fernandes.
Na visita ao local, Vítor Pereira, presidente do município da Covilhã, realçou os benefícios dos centros interpretativos que estão a ser implementados no concelho como âncoras do turismo, potenciando para estadias mais longas dos turistas no território.
Realça que no caso concreto deste na Coutada, “consagra a cultura do olival e a milenar produção do azeite que está indissociavelmente ligada à nossa cultura”, sendo o Centro “um bom pretexto para se apresentar comunicações, exposições e outro eventos ligados ao azeite”.
Para além do propósito turístico, Vítor Pereira vinca que o Município “está empenhado na construção destes centros, que visam robustecer e fortalecer a cultura, raízes e tradições deste território”, para os deixar como legado às gerações vindouras.
“É desta forma que nós conseguimos legar melhores sítios”, disse, vincando que são locais que “visam acicatar e estimular as gerações vindouras e legar-lhes essa história e essa identidade”, sublinhou.
Realça também que estas obras são para a população desfrutar, para além das visitas, funcionando também como “polos de atração” que, com outras condições, são uma das formas para manter e atrair população para estes territórios.