Visita a obras: UF Covilhã e Canhoso sente-se “desprezada e discriminada” pela CMC

A União de Freguesias da Covilhã e Canhoso, em comunicado enviado à RCC, diz-se “desprezada e discriminada” pela Câmara Municipal da Covilhã (CMC). Em causa o facto de não ter sido convidada a integrar a comitiva que visitou o Bairro Quinta da Várzea, no Canhoso, que recentemente foi asfaltado, uma obra da CMC, questionando se o mesmo se passa quando a autarquia visita outras freguesias.

No documento enviado à nossa redação, a União de Freguesias “lamenta” o facto e manifesta “indignação”, vincando que esta é “uma prática já comum, pois raramente somos convidados para iniciativas do Município da Covilhã”.


Aponta que “esta era uma obra há muito reivindicada por esta Junta de Freguesia (desde 2018)” e que a realização da mesma muito se deve à sua “insistência”.

“Não sabemos o que o Sr. Presidente tem contra esta União de Freguesias, sendo aquela que mais contribui para o orçamento do município, através dos impostos das pessoas e empresas”, refere ainda o documento, realçando que esta “era mais uma oportunidade” para visitar o local onde funcionam os serviços da junta no Canhoso, algo que há muito é reivindicado “dada a urgente necessidade de intervenção sobre o mesmo”.

Carlos Martins, presidente da UF Covilhã e Canhoso, que assina o comunicado, dá ainda conta que a autarquia covilhanense “nunca assinou nenhum protocolo com esta Junta de Freguesia”.