Covilhã entre os 25 municípios do Centro distinguidos como mais amigos da longevidade

A CCDR C, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, distinguiu os 25 municípios da região que “oferecem as melhores condições para um envelhecimento seguro, saudável e ativo”.

Da área da CIM Beiras e Serra da Estrela foram distinguidos seis, nomeadamente, Covilhã, Fundão, Figueira de Castelo Rodrigo, Guarda, Pinhel e Seia e da CIM Beira Baixa foi distinguido Castelo Branco.


Foram ainda distinguidos Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro, Cantanhede, Coimbra, Estarreja, Figueira da Foz, Ílhavo, Leiria, Montemor-o-Velho, Murtosa, Óbidos, Oliveira do Bairro, Pombal, Vagos e Viseu.

Em comunicado a CCDR Centro detalha que desenvolveu um trabalho de identificação destes territórios, com o apoio técnico da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra para o desenvolvimento e aplicação da metodologia, que permitiu distinguir os municípios como os mais amigos da Longevidade, na Região Centro.

Estes territórios foram apurados através de duas componentes: uma mais estrutural alicerçada em indicadores estatísticos e outra mais conjuntural que tem como fonte as boas práticas apresentadas ao Prémio de Boas Práticas de Envelhecimento Ativo e Saudável na Região Centro.

De acordo com a Presidente da CCDR Centro, Isabel Damasceno, “a Região Centro tem registado, de forma sistemática, um declínio demográfico nas últimas décadas, com reduzidas taxas de natalidade e com uma população envelhecida e a viver mais tempo. O aumento da esperança média de vida é um indicador positivo, já que assenta em grandes investimentos na saúde, na alimentação, na ciência, na cultura, mas é agora fundamental assegurar as condições sociais, económicas e ambientais que permitam um envelhecimento saudável e ativo nos diferentes territórios da nossa Região. Perante este contexto e com o objetivo de acompanhar e estimular as dinâmicas regionais em torno do envelhecimento ativo e saudável, a CCDR Centro entende que o trabalho hoje apresentado pode e deve ser uma mais-valia para a região, no sentido de permitir conhecer melhor as realidades do envelhecimento nos nossos territórios, na expectativa ainda que este contributo possa, por um lado, reconhecer o desempenho dos atores locais mais empreendedores e, por outro, estimular os territórios com menor dinâmica nesta dimensão”.