No dia em que se completaram 43 anos sobre o trágico acidente de Camarate (4 de dezembro de 1980) que vitimou o então Primeiro-Ministro Francisco Sá Carneiro e o Ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa, as concelhias da Covilhã do PSD e CDS prestaram tributo à sua memória, considerando-os como exemplo para a atual classe política.
Após a colocação de uma coroa de flores na rotunda da Praça Francisco Sá Carneiro, junto ao Tribunal da Covilhã, António Freitas, presidente da Comissão Política Concelhia do CDS, relembrou o fundador do partido, Adelino Amaro da Costa, como um “brilhante parlamentar, com força, determinação, inteligência, facilidade de comunicação e sentido de humor”.
Um brilhantismo que se reflete “em vários dos seus textos”, disse, vincando que “o seu pensamento e ação foram determinantes na construção e consolidação da democracia na III República. Período curto, mas intenso. Seis anos entregues à política e ao partido que fundou e dirigia”, sublinhou.
Jorge Vaz, líder concelhio do PSD Covilhã considerou-os “visionários e pioneiros”, vincando que é “impossível não traçar um paralelo entre o seu legado e os desafios que hoje se enfrentam em Portugal”.
Destaca que “numa época de mudança e incerteza souberam liderar com visão, coragem e integridade”, salientando que “os seus ideais de justiça, democracia e progresso ainda hoje são recordados e deveriam ter eco nas decisões políticas do nosso tempo”.
Afirma que o desaparecimento prematuro de Sá Carneiro privou Portugal de “um grande político e grande homem”, frisando que a sua referência deve ser “fonte de inspiração para as gerações futuras”.
A esta evocação, em que participaram militantes e simpatizantes das duas forças políticas, seguiu-se uma Missa Evocativa na Igreja de S. Francisco na Covilhã.